INTRODUCCIÓN
O câncer de mama é a doença maligna mais usualmente diagnosticada em mulheres de todo o mundo. A projeção com a mamografia tem a capacidade de detectar o câncer de mama em uma etapa precoce. A precisão diagnóstica da mamografia depende em grande medida da densidade radiográfica dos seios. Em mamas radiologicamente densas, os cânceres de mama não calcificados têm mais probabilidades de não ser identificados que em peitos gordurosos. Como consequência, alguns tipos de câncer não são detectados pela mamografia de triagem. Os partidários da ecografia como complemento ao regime de triagem do câncer de mama argumentam que poderia ser um método seguro e de baixo custo para reduzir as taxas de falsos negativos do processo de seleção. Os críticos, no entanto, estão preocupados de que a realização da ecografia suplementar nas mulheres com um risco médio também aumentará a taxa de resultados falsos positivos e pode levar a biópsias e tratamentos desnecessários. O objetivo da presente revisão sistemática foi avaliar a efetividade comparativa e a segurança da mamografia em combinação com a ecografia de mama em comparação com a mamografia para a detecção do câncer de mama para as mulheres com um risco médio de câncer de mama.
FUENTES DE INFORMACIÓN
Realizaram-se buscas no Registro Especializado do Grupo Cochrane de Câncer de Mama, MEDLINE (através de OvidSP) e EMBASE até fevereiro 2012. Para detectar os estudos em curso ou não publicados, realizaram-se buscas na Plataforma Internacional Registros de Ensaios Clínicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) (ICTRP), ClinicalTrials.gov e a base de dados de ensaios clínicos do National Cancer Institute até junho de 2012. Além disso, realizaram-se buscas na literatura cinza mediante as seguintes fontes: OpenGrey; RePORTER, Serviços de Projetos de Investigação em Saúde em Construção (HSRProj), Hayes, Inc. Avaliação de Tecnologias Sanitárias, Índice de Literatura Cinza da Academia Medicina e Índice dos documentos da Conferência de Nova Iorque.
SELECCIÓN DE ESTUDIOS
Para a eficácia, consideraram-se os ensaios controlados randomizados (ECR), sejam individuais ou por grupos e estudos prospectivos não randomizados, controlados, com um baixo risco de viés e um tamanho de amostra de pelo menos 500 participantes. Além dos estudos elegíveis para a eficácia, consideraram-se os estudos controlados, não randomizado, com um baixo risco de viés e um tamanho de estudo de pelo menos 500 participantes para a avaliação dos riscos. A população de interesse eram as mulheres entre as idades de 40 e 75 anos que estavam em risco médio para o câncer de mama.
EXTRACCIÓN DE DATOS
Dois autores da revisão avaliaram os resumos selecionados e publicações de texto completo segundo os critérios de inclusão. Nenhum dos estudos cumpriu os critérios de inclusão.
PRINCIPALES RESULTADOS
-- Esta revisão não detectou estudos controlados sobre o uso da ecografia para o complemento de detecção em mulheres com um risco médio de câncer de mama.
-- Identificou-se um ensaio controlado randomizado em curso (J-START, Japão).
CONCLUSIÓN
Na atualidade, não existem estudos metodologicamente sólidos disponíveis que justifiquem o uso rotineiro da ecografia como ferramenta de avaliação complementar nas mulheres com risco médio de câncer de mama.
FUENTES DE FINANCIAMIENTO
Ministry of Health, Austria.
CONTACTO
Enviar correspondência para: Gerald Gartlehner, gerald.gartlehner@donau-uni.ac.at.